Couves, Muros e Nogueira
Couves, muros, e nogueira, com visitantes a caminho do Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, em Chaves, durante o mês de Dezembro de 2017.
© VENZ
Couves, muros, e nogueira, com visitantes a caminho do Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, em Chaves, durante o mês de Dezembro de 2017.
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Pormenor a preto e branco do prado do Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, em Chaves, para disfarçar aquela que, até ao momento, parece ter sido uma opção muito questionável, preconizada pelo seu próprio gabinete, para a envolvente do edifício concebido por Álvaro Siza Vieira (n. 1933).
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O Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, em Chaves, será finalmente inaugurado na próxima segunda-feira, 4 de Julho, contando esse acto com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
O edifício foi concebido pelo arquitecto Álvaro Siza Vieira (n. 1933), que, conjuntamente com o outro consagrado Pritzker português, Eduardo Souto de Moura (n. 1952), apresentou e discutiu publicamente o projecto, in loco, no passado domingo, dia 19 de Junho.
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Pormenor da fachada poente do edifício actualmente denominado Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, em Chaves, com projecto do arquitecto Siza Vieira (n. 1933).
Imagem registada em 25 de Março de 2016.
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Pormenor da fachada sul do edifício agora denominado Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, em Chaves, com projecto do arquitecto Siza Vieira (n. 1933).
Localizado a montante da ponte romana, o edifício evoca neste pormenor do arco de volta inteira não apenas a geometria da obra do pintor mas também os arcos daquele monumento nacional. Acresce a esta evocação o interessante pormenor de o arco apresentar, no seu plano vertical exterior, um ângulo ligeiramente inferior aos 180º.
Na arquitectura flaviense contemporânea, a evocação dos arcos da ponte romana havia sido já efectuada em pleno período pós-modernista, na década de 1980, pelo arquitecto Júlio Teles Grilo (n. 1953), num pequeno edifício implantado a jusante desta ponte, também na margem direita do rio Tâmega.
Imagem registada em 25 de Março de 2016.
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Pormenor da envolvente nascente do MACNA, em Chaves, edifício projectado pelo arquitecto Siza Vieira (n. 1933).
Imagem registada em 9 de Fevereiro de 2016.
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Mais um pormenor da envolvente nascente do MACNA, em Chaves, edifício projectado pelo arquitecto Siza Vieira (n. 1933).
Apesar de se terem vindo a realizar pequenos retoques na envolvente, parece que o edifício se encontra concluído e equipado, até porque já recebeu diversas visitas guiadas ao longo dos últimos meses.
Alegadamente, faltarão realizar alguns testes de equipamento e algumas certificações para que se possa proceder à sua inauguração oficial.
Faltará também ultimar, ainda, a exposição inaugural. De qualquer modo, não serão de estranhar os consecutivos atrasos tendo em conta os custos globais que se podem projectar para a sua abertura, manutenção e funcionamento pleno – um cálculo muito conservador poderá apontar para valores nunca inferiores a 250.000 euros por ano.
Imagem registada em 9 de Fevereiro de 2016.
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Mais um pormenor da envolvente nascente do MACNA, em Chaves, edifício projectado pelo arquitecto Siza Vieira (n. 1933).
Para além de ter optado por manter e consolidar parte dos muros e dos edifícios arruinados que integravam o terreno original, como forma de preservar algumas das memórias do lugar, Siza Vieira decidiu também manter as árvores de fruto que se encontravam no local.
Complementarmente, optou pela plantação de outros exemplares que definem linhas orientadoras no novo espaço, pelo revestimento botânico do solo com vegetação que ecoa a dos prados e ainda por um revestimento vegetal da cobertura do edifício, projecto este que entretanto veio a ser abandonado.
Imagem registada em 9 de Fevereiro de 2016.
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Pormenor da envolvente nascente do MACNA, em Chaves, edifício projectado pelo arquitecto Siza Vieira (n. 1933).
Este projecto, originalmente designado como Fundação Nadir Afonso (http://vitruvius.blogs.sapo.pt/20797.html), passou entretanto a ser referido apenas como Museu Nadir Afonso e, num período mais recente, como Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, aparentemente porque já não albergará a sede da Fundação.
Siza Vieira optou por manter e consolidar parte dos muros e dos edifícios arruinados que integravam o terreno original como forma de preservar algumas das memórias do lugar, que se localiza numa zona ribeirinha da margem direita do rio Tâmega.
Imagem registada em 9 de Fevereiro de 2016.
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