VITRÚVIO ENTRE O NADIR E O ZÉNITE

Pormenores da luz matinal numa habitação e no aqueduto da Rua do Cano, em Évora.

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Escultura em pedra, dos claustros da sé catedral de Évora, que representa dois anjos suportando uma imagem de Nossa Senhora da Expectação, também conhecida como Nossa Senhora do Ó, cuja celebração litúrgica decorre a 18 de Dezembro.

Para além das imagens que se encontram nos claustros, a sé de Évora conserva no seu interior um dos mais belos conjuntos europeus das esculturas de Nossa Senhora do Ó e do Anjo da Anunciação.

Após o Concílio Tridentino (1545–1563), as representações de Nossa Senhora do Ó e de Nossa Senhora do Leite passaram a ser desencorajadas pela igreja, uma vez que evidenciavam a natureza humana da maternidade da Virgem Maria.

A designação "do Ó" advém das sete antífonas – O Sapientia, O Adonai, O Radex Jesse, O Clavis David, O Oriens, O Rex Gentium, O Emmanuel, recitadas na hora canónica das Vésperas, entre 17 e 23 de Dezembro.

Uma versão musical destas antífonas, pelo compositor estónio Arvo Pärt (n. 1935), pode ser ouvida aqui. http://youtu.be/kIVD6DkOHAg.

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Remates, simbolizando a sagrada chama do Espírito Santo, encimando a balaustrada que se encontra sobre o altar–mor da catedral de Évora.

Na imagem de baixo veja–se como o remate da platibanda do corpo central da catedral, de construção anterior aos remates da capela do altar–mor, se efectua com merlões que evocam a arquitectura militar medieval.

Os merlões, remates com diversas formas característicos das torres e panos de muralha das fortificações medievais, surgem também em diversos edifícios religiosos portugueses dessa época.

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