16
Fev 15
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Fundação Nadir Afonso (VI)

 

Aspecto da fachada sul do edifício sede da Fundação Nadir Afonso, em Chaves, com projecto do arquitecto Siza Vieira (n. 1933).

 

Relativamente a uma imagem semelhante, aqui apresentada anteriormente, notam-se em primeiro plano os muros pré-existentes que foram consolidados, novos muros que foram implantados junto do edifício, reaproveitando granito do local, e o terreno envolvente já preparado para a sementeira de relva, entretanto efectuada.

 

Imagem registada em 15 de Fevereiro de 2015.

 

© VENZ

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14
Fev 15
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Fev 15

Amor & Cliché

 

Escultura hoje inaugurada na Alameda do Tabolado, em Chaves.

 

Concebida para que na sua estrutura possam ser aplicados os já consagrados cadeados do amor, tem aplicada na sua base a transcrição de um soneto do escritor transmontano Miguel Torga (1907-1995), que se reproduz abaixo.

 

 

A clássica máxima latina Amor vincit omnia, que Virgílio (Publio Virgilio Maro, 70-19 a. C.) terá originalmente redigido, na sua Écloga X, como omnia vincit Amor, foi profusamente citada em obras posteriores por autores como Geoffrey Chaucer (c. 1343-1400), Juan del Encina (1468-1529) ou Gil Vicente (c. 1465-c. 1536).

 

Em Chaves, num dos dois corações oficiais que marcaram a inauguração, passamos a encontrar a versão Amor vincit omina.

 

Não sabendo se Amor tudo vence, esperemos, pelo menos, que a todos - ao gravador, aos técnicos da Câmara Municipal de Chaves e ao consagrado autor Branco Alves, Amor possa perdoar este ominoso lapso.

 

 

© VENZ

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08
Fev 15
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Fev 15

Porta e Coluna

 

Porta sul da igreja românica de Nossa Senhora da Azinheira, situada na freguesia de Outeiro Seco, Chaves, e detalhe de uma coluna, com uma representação antropomórfica, que se encontra no adro. 

 

Em baixo reproduz-se uma imagem do rosto inscrito horizontalmente nessa coluna, cuja apresentação em corte pode observada acima. 

 

Como já foi referido, esta igreja apresentava até à década de 1930 um conjunto de frescos, posteriormente transferidos para os museus Alberto Sampaio, em Guimarães, e Soares dos Reis, no Porto, que tornavam o seu interior particularmente notável.

 

A Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais dedicou integralmente a esta igreja o seu boletim número 112, de Junho de 1963, mas já em Dezembro de 1937, no seu boletim número 10, havia prestado particular atenção aos frescos deste templo românico.

 

Neste último boletim, não só podemos encontrar uma planta da igreja como também podemos ver 18 fotografias de grandes dimensões, uma das quais mostra ainda o interior do templo com os frescos in situ

 

Uma outra fotografia, que mostra o Baptismo do Senhor, apresenta um fresco com data inscrita, que parece corresponder a 1535, e assim é aceite pelos responsáveis do boletim, embora o primeiro dígito 5 seja bem diferente do segundo.

 

 

© VENZ

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